No século XVIII a região do atual estado do Rio Grande do Sul deixou de ser somente uma zona de passagem entre Laguna e a Colônia do Sacramento (atual cidade de Colônia no Uruguai). Devido à farta presença do gado vacum trazido pelos jesuítas em 1680 às Missões, gado que já se havia espalhado pelo Continente de São Pedro, vários colonizadores se fixaram nas terras propícias à pecuária e ao plantio.
No ano de 1725, Cosme da Silveira, filho de António Silveira de Ávila, natural do Conselho da Calheta, ilha de São Jorge, Açores, Portugal, Capitão-mor da referida localidade da Calheta, na ilha de São Jorge, integrou a frota de João de Magalhães nomeado capitão pelo seu sogro Francisco de Brito Peixoto. Instalou-se nas cercanias do atual município de Viamão. Outro marco foi a chegada e fixação de residência de Francisco Carvalho da Cunha, em 1741, no sítio Estância Grande, onde foi erguida a capela da Nossa Senhora da Conceição.
A partir dos primeiros colonizadores, a chegada dos açorianos deu o impulso definitivo no povoamento da região. Em 1747 foi elevada à categoria de freguesia. Com a invasão da cidade do Rio Grande, único porto marítimo e Capital da província, pelo espanhol Pedro de Ceballos, governador de Buenos Aires 1766, a sede do governo da capitania teve de ser transferida para Viamão. A cidade conservou-se como sede do governo até 1773. Nesta época, a sede foi transferida para Porto dos Casais (atual Porto Alegre), já que esta localidade tinha um porto, ainda que não marítimo, o que facilitava tanto a proteção do domínio - então ameaçado - português na própria região, quanto à preparação de uma possível retomada de Rio Grande. E o Porto de Viamão (Porto Alegre), de qualquer forma, era por onde saiam todas as mercadorias, dali para Rio Grande e de Rio Grande para todo (o resto) do Brasil. No ano de 1880, Viamão separou-se de Porto Alegre.
Em 1889, com o advento da República e a dissolução das Câmaras Municipais como sede do poder executivo local (municipal), é eleito seu primeiro prefeito, o Tenente-Coronel Tristão José de Fraga, que anteriormente já era o presidente da Câmara Municipal já mencionada. Seu segundo prefeito será o Coronel Felisberto Luiz de Barcellos.
Da importância econômica da região, por ser sede das primeiras estâncias de criação de gado, originou-se o comércio e transporte da carne de gado (charque) e couro para Laguna e São Paulo. As três rotas comerciais da época iniciavam-se onde é hoje o município de Viamão, conhecida como o Caminho do Viamão. A principal delas, a Estrada Real, saía dali e passava por Vacaria, Lages, Curitibanos, Papanduva, Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva, Itararé, chegando a Sorocaba. Outra rota era através do litoral até Laguna.
A origem provável do nome Viamão é controversa. A versão mais comum é de que a partir dos morros da região e do topo da igreja matriz, é possível se avistar o rio Guaíba e seus cinco rios afluentes: Jacuí, Caí, Gravataí, Taquari e dos Sinos, que formam uma mão aberta. Daí a frase: "Vi a mão". Uma outra etimologia para o nome da cidade, talvez mais acertada, diz que o nome seria uma corruptela de Viamonte, freguesia a cerca de 30 km de Évora, Portugal.
Fonte: Wikipédia
A partir dos primeiros colonizadores, a chegada dos açorianos deu o impulso definitivo no povoamento da região. Em 1747 foi elevada à categoria de freguesia. Com a invasão da cidade do Rio Grande, único porto marítimo e Capital da província, pelo espanhol Pedro de Ceballos, governador de Buenos Aires 1766, a sede do governo da capitania teve de ser transferida para Viamão. A cidade conservou-se como sede do governo até 1773. Nesta época, a sede foi transferida para Porto dos Casais (atual Porto Alegre), já que esta localidade tinha um porto, ainda que não marítimo, o que facilitava tanto a proteção do domínio - então ameaçado - português na própria região, quanto à preparação de uma possível retomada de Rio Grande. E o Porto de Viamão (Porto Alegre), de qualquer forma, era por onde saiam todas as mercadorias, dali para Rio Grande e de Rio Grande para todo (o resto) do Brasil. No ano de 1880, Viamão separou-se de Porto Alegre.
Em 1889, com o advento da República e a dissolução das Câmaras Municipais como sede do poder executivo local (municipal), é eleito seu primeiro prefeito, o Tenente-Coronel Tristão José de Fraga, que anteriormente já era o presidente da Câmara Municipal já mencionada. Seu segundo prefeito será o Coronel Felisberto Luiz de Barcellos.
Automóvel da irmã do Coronel Serapião Goulart, na Década de 1920. Ao fundo, a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição.
Fonte: Secretaria Municipal de Cultura e Esporte Dr. Carlos Pinto Mennet
A origem provável do nome Viamão é controversa. A versão mais comum é de que a partir dos morros da região e do topo da igreja matriz, é possível se avistar o rio Guaíba e seus cinco rios afluentes: Jacuí, Caí, Gravataí, Taquari e dos Sinos, que formam uma mão aberta. Daí a frase: "Vi a mão". Uma outra etimologia para o nome da cidade, talvez mais acertada, diz que o nome seria uma corruptela de Viamonte, freguesia a cerca de 30 km de Évora, Portugal.
Fonte: Wikipédia
A propósito da indústria da carne (charque) dá-se maior importância aos saladeiros de Pelotas, pois ali mais se desenvolveu pela proximidade do porto. Mas é sabido que essa indústria se desenvolveu também em outras regiões do estado, como Viamão, por exemplo.
ResponderExcluirO assunto é abordado de forma reduzida no "Letras da Torre".
Avante, amigo. Continues a postar.
Obrigado pelas informações amigo Quasímodo, fico feliz por estares acompanhando e contribuindo para a construção do conhecimento. Sucesso para vocês do Letras da Torre!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirEu não tenho dados sistematizados sobre o assunto, mas posso citar indícios de duas charqueadas do século XVIII próximas de Viamão (poder-se-ia dizer que estavam nas áreas que grosso modo pertenciam aos "Campos de Viamão"):
ResponderExcluira) nos mapas setecentistas sempre aparece o topônimo "Xarqueada" para uma área próxima do território do hodierno município de Palmares do Sul;
b) existiu uma charqueada provavelmente setecentista na área próxima da atual Vila Assunção (Zona Sul de Porto Alegre).
Viamão só tem um?
ResponderExcluirUma “lenda urbana” viamonense diz que nada sob o sol — além da Velha Capital, claro — tem o nome de Viamão. Eu também acreditei nisso, até bem pouco tempo atrás…
Pesquisando acabei encontrando o Rio Viamão no norte de Minas Gerais; também uma cidade da mesma região chamava-se Viamão enquanto distrito. E lá se foi a doce ilusão!
Como consolação fica a beleza da Cachoeira Maria Rosa - Rio Viamão (MG): http://www.youtube.com/watch?v=zO5l7VPHz5w
Sabem que há uns três anos eu comecei a publicar algumas coisinhas que encontrava sobre Viamão num blog, como aqui. Cabei perdendo o entusiasmo por pura falta de interesse do pessoal pelo trabalho. Existem ainda alguns "cacos" do blog na Internet: http://velhacapital.wordpress.com/
ResponderExcluirMEU FACEBOOKhttp://www.facebook.com/profile.php?id=100000296077811
ResponderExcluirVIAMÃO UMA DESCOBERTA
Muitos, tem Viamão como uma cidade dormitória, uma cidade com grandes problemas.
Quando se fala em desenvolvimento, vemos viamonenses descontentes e reclamando o tempo todo.
Vemos também jornais circulando falando mal da cidade e elogiando outras cidades.
Políticos votando contra projetos relevantes para cidade só para satisfazer seus companheiros, partidos.
Portanto, vemos um certo grupo de militantes contra oque é mais importante, a sua própria cidade.
Poderíamos abordar vários ítens para o desenvolvimento como;Apostar nos potenciais da cidade, buscar recursos, montar projetos, criar ongs ou mesmo juntar todos estes políticos e mandar de avião para bem longe curtir férias e deixar quem quer trabalhar nos seus lugares;
Porque Viamão é uma cidade abençoada com a melhor água para beber, para se banhar, melhor ar, belezas inigualáveis, ao lado da metrópole, perto de tudo e tudo para dar certo;amém;
CARLA ROSANE UMA APAIXONADA;
OLHA ESTE SITE;
http://turismoviamao.coolpage.biz/